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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A FICÇÃO CIENTÍFICA B DOS ANOS 50!!!!!

ABRINDO FREQUÊNCIAS:

SAUDAÇÕES...

OLÁ MEUS AMIGOS, É COM PRAZER QUE ESTAMOS DE VOLTA COM A PRIMEIRA POSTAGEM DESTE ANO, ONDE ABORDAREMOS OS FILMES DE FICÇÃO CIENTÍFICA B DOS ANOS 50!!!!!!

OS FILMES B  ERAM AQUELES FILMES FEITOS ENTRE OUTROS COM BAIXOS ORÇAMENTOS,EFEITOS ESPECIAIS DE ALGUNS BEIRANDO AO RIDÍCULO,  ELENCOS DESCONHECIDOS, E QUALIDADE DUVIDOSA....SEJAM DE HORROR, SUSPENSE E FICÇÃO, ETC...

E HOJE SÃO CONSIDERADOS CULTS!!!!!

E COMO ADORO ESTE TIPO DE FILME, VOLTA E MEIA ESTOU À NAVEGAR PELA INTERNET, PROCURANDO LOCAIS PARA DOWNLOAD DOS MESMOS...E OLHA, VOCÊ ACHA DE TONELADA, EMBORA A MAIORIA SEJA LEGENDADA PELOS PRÓPRIOS POSTANTES OU EQUIPES DESTE MARAVILHOSOS BLOGS QUE OS ARQUIVAM!!!!!

ENTÃO, ENCONTREI O BLOG WURDULAK, QUE É EXCELENTE E ONDE ACABEI ENCONTRANDO A MATÉRIA " A FICÇÃO CIENTÍFICA B DOS ANOS 50 ".

PORÉM A MATÉRIA ESTAVA DIVIDIDA EM 4 PARTES, E ENTÃO, RESOLVI UNIR TODAS AS PARTES NESTA POSTAGEM DO "BIG BOSS MAN", PARA TORNAR UMA LEITURA MAIS RÁPIDA E É CLARO, APRESENTANDO OS DEVIDOS CRÉDITOS AOS AUTORES ORIGINAIS, INCLUINDO AS MESMAS FOTOS APRESENTADAS NO "WURDULAK".

REPITO, ADOROS ESTES FILMES CULTS....JÁ BAIXEI UM MONTE, E ENQUANTO TIVER TEMPO, ESTAMOS AÍ A PROCURA DE NOVOS "VELHOS" CLÁSSICOS!!!!!

MAS VAMOS ENTÃO A MATÉRIA, E TENHO CERTEZA QUE VOCÊS IRÃO APRECIAR!!!!!

A Ficcção Científica B dos Anos 50
Original - blog WURDULAK
Matérias postadas originalmente em;
30 de agosto de 2010 - segunda-feira PARTE 1
05 de setembro de 2010 - domingo PARTE 2
16 de setembro de 2010 - quinta-feira PARTE 3
28 de setembro de 2010 -terça-feira PARTE 4
ENDEREÇO WURDULAK:
http://wurdulaks.blogspot.com/























A influência da Guerra Fria na ficção científica B
O conceito e origem do filme B

O conceito cinema B (ou filme B) surgiu na década de 30 em Hollywood. Mesmo hoje tendo uma conotação de filmes toscos, mal produzidos e de baixo orçamento, o nome B foi concebido para designar as produções de baixo orçamento em programas duplos.
Dominado por cinco grandes majors (MGM, Paramount, Warner Bros., Fox e RKO), as grandes produções rondavam basicamente suas salas de exibição – nessa época, era comum para as grandes empresas controlarem o processo inteiro, desde a produção até a exibição. Os lançamentos, diferentemente de hoje, eram passados nas principais salas, para depois irem se espalhando nos exibidores independentes. Isso lhes trazia prejuízos. Então, com o intuito de burlar esse sistema e atrair os espectadores – a maioria já fora ver os filmes nas grandes salas -, começaram a dar diversos benefícios ao público, que culminaria nos programas duplos. Com o Crack da Bolsa, em 1929, e os subseqüentes efeitos da Depressão, o cinema hollywoodiano se viu em apuros e os programas duplos se popularizaram, pois era uma forma de trazer audiência. Em 1935, até as majors haviam aderido à prática de mostrar dois filmes seguidos pelo preço de um ingresso – excetuando-se pelos locais de maior erudição.
Para compensar os custos, nesses programas exibiam uma produção de alto orçamento (as produções A) e uma de baixo orçamento (as produções B). O conceito, portanto, nasce de uma oposição, meramente designatória. Com o tempo, esse conceito iria se expandir. Certos gêneros fílmicos seriam praticamente exclusivos dessas produções, como os filmes de terror e as ficções científicas. Produções voltadas para um público mais jovem, com o objetivo de entreter, com efeitos especiais mais primários e atores desconhecidos no elenco.
Uma nova ordem mundial

Em 1945, dois eventos importantes para história do século XX ocorreram:




- De 4 a 11 de fevereiro, mesmo com a Segunda Guerra Mundial inacabada, houve a Conferência de Ialta (Criméia), onde os representantes dos três Estados soberanos na guerra, Franklin Roosevelt (EUA), Winston Churchill (RU) e Josef Stalin (URSS), reuniram-se para discutir, entre os temas, a repartição das zonas de influência entre o Leste e o Oeste; ou seja, uma repartição planetária entre o mundo capitalista e o mundo socialista.
- Nos dias 6 e 9 de agosto, os EUA lançaram sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki bombas atômicas, até então o maior poderio militar existente, destruindo-as completamente, com severos efeitos colaterais.
Ao fim da guerra, a ameaça nazi-fascista havia acabado, porém uma nova era se estabeleceria. Não foi despropositadamente que o governo americano exibiu seu poderio nuclear num país já praticamente derrotado. Era uma forma de mostrar ao governo Stalin o que estaria por vir.
Em 1947, a Guerra Fria – guerra ideológica entre o capitalismo e o socialismo, sem conflitos armados direto – se oficializou. A Doutrina Truman falava em erradicar a ameaça vermelha, alusão à URSS.
Começava uma nova era. O mundo fora dividido em dois, um lado polarizado pelo capitalismo americano e o outro pelo socialismo soviético. A corrida armamentista e espacial foram dois aspectos constantes nos anos por vir desse conflito. A produção industrial deu um salto, e novas tecnologias – na maioria das vezes mortíferas – eram descobertas e realizadas. Veio então a era da corrida armamentista e especial...
A ameaça veio do espaço?
A década de 50 começou com incertezas pairando sobre os céus. Não se sabia o destino da humanidade, pois a chance de uma guerra nuclear era muito palpável. O mundo poderia se aniquilar, e nem tempo para respirar a população teria. Medo e paranóia eram sentimentos constantes para os norte-americanos. Uma catástrofe tão derradeira, e ainda assim, tão incerta, incutiu na mente dos cidadãos esse desejo extremo pela queda do oposto, e mais, na destruição do desconhecido.
A grande verdade era essa, a grande massa não sabia quase nada da URSS. A ameaça vermelha era uma célula estranha. O medo do desconhecido sempre provocou duas reações: combate e destruição, e isolamento.
“Em agosto de 1945, caíram as bombas em Hiroshima e Nagasaki e o mundo entrou em nova era; um ano depois outra bomba ainda mais potente, com a efígie da pin-up favorita dos fuzileiros, Rita Hayworth, despencou sobre o recife de Biquíni, associando simbolicamente a ciência atômica e o cinema.” (MATTOS, 2003, p. 49/50)
O cinema B refletiu as angústias da população através de ficções científicas, metaforizando o inimigo. O medo do socialismo e das novas tecnologias de destruição em massa foi encarnado por diversos filmes que surgiram com títulos absurdos e amedrontadores. Não era objetivo fazer desse tema as grandes produções, a ficção científica era um gênero – e ainda o é – mal visto pela sociedade intelectualizada. Os filmes eram feitos para serem exibidos em drive-ins e proporcionarem uma agradável diversão familiar. Muitos desses filmes são hoje considerados cults - ou seja, com fãs ardorosos -, porém, na época, eram poucas as produções que se enveredavam para o maior orçamento, tal qual a produção da Dinsey Vinte Mil Léguas Submarinas, de Richard Fleischer.
Cada qual com suas particularidades, as ficções B se opuseram durante toda década de 50 à estética épica dos filmes de orçamentos milionários. Os filmes utilizavam os mesmos temas, porém de maneiras diferentes. Temas como invasão alienígena, radiação, confronto com raças não-humanas e pré-históricas (leia-se não civilizadas de acordo com a concepção vigente) eram comuns e muito explorados:
“Com a guerra e a ameaça de um holocausto nuclear veio o reconhecimento de que a ciência e a tecnologia podiam afetar o destino de toda a raça humana, e logo nasceu o filme de ficção científica moderno com sua ênfase na catástrofe global e nas viagens especiais. (...) Os vilões clássicos que metiam medo – vampiros, lobisomens, múmias e zumbis – foram substituídos por novos monstros inspirados pelas terríveis conseqüências da radiação atômica, aparecendo na tela gigantescas formigas, aranhas, caranguejos, escorpiões e até colossais monstros pré-históricos, despertados de seu sono secular. A Guerra Fria e a corrida armamentista também ajudaram a criar o clima que gerou o interesse pela ficção científica. (...) A idéia de seres ou organismos alienígenas perambulando tão perto da terra passou a fazer parte do temor e da cultura populares.” (MATTOS, 20003, p. 50)

A radiação da bomba atômica e a corrida espacial forma fatores que influenciaram muito esse cinema. Muito mais que heroísmo, o sentimento desses americanos médios era o medo. Ninguém sabia direito o efeito da radiação, só sabiam que a bomba nuclear era uma arma de destruição em massa. E se americanos e soviéticos estavam tão avançados quanto exploração espacial, se nós, humanos, conseguíamos sair da órbita terrestre, porque seres de outros planetas não conseguiriam entrar em nossa órbita? Eram incertezas como essas que conceberam a ficção científica B.
Cronologicamente, a primeira produção de destaque seria Destination Moon, de 1950, filme que retrata um cientista que, após ter perdido investimento estatal para seu foguete atômico, procura o privado, objetivando vencer os soviéticos no espaço. Certamente uma produção atípica, pois trata de um confronto direto. Aliás, as produções de George Pal nesse período – exceto por Guerra dos Mundos -, tratavam de assuntos periféricos e se diferenciavam da temática vigente.
Porém, o primeiro filme que realmente influenciaria e daria o ponto de partida às ficções científicas B éO Dia em que a Terra Parou, produção B da Fox, com elenco famoso. O diretor Robert Wise criou uma fábula interplanetária de mensagem pacifista, ao colocar Klaatu, um alienígena que vem à Terra com uma missão e um robô. A visita desse estranho ser objetiva acabar com as hostilidades terráqueas entre si, e caso isso não ocorresse, o planeta seria destruído.

A Era de Ouro dos filmes B (RICHARDS, 1984, p. 13) mal começara. A década de 50 seria muito produtiva para esse gênero, e teria prestígio até o começo da década de 60. Os filmes que tratavam de ameaças alienígenas ainda trariam diversos e distintos representantes.
Por Gabriel Carneiro

Filmografia citada:
Destination Moon (1950, Dir.: Irving Pichel)
Dia em que a Terra Parou, O (The Day the Earth stood still, 1951, Dir.: Robert Wise)
Guerra dos Mundos (War of the Worlds, 1953, Dir.: Byron Haskin)
Vinte Mil Léguas Submarinas (20000 Leagues Under the Sea, 1954, Dir.: Richard Fleischer)
Bibliografia citada:
MATTOS, A.C. Gomes de. A Outra face de Hollywood: Filme B. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
RICHARDS, Gregory B. Science Fiction Movies. Nova Iorque: Gallery Books, 1984.

A Ameaça Veio do Espaço
A influência da Guerra Fria na ficção científica B
O terror veio do espaço sideral...
Possivelmente, o maior tema tratado nas ficções científicas da época eram quando humanos confrontavam alienígenas: seres interplanetários que vinham à Terra buscando de alguma forma o controle. Dentre os diferentes tipos de contatos com seres extraterrestres temos: ataque alienígena individual ou de pequenos grupo com algum intuito de sobrevivência; alienígenas que vêm a Terra com o propósito de destruir; invasões alienígenas para destruição em massa do planeta e sutil invasão da Terra, visando a destruí-la usando os terráqueos como hospedeiros.
Além do já citado na parte 1O Dia em que a Terra Parou, outro filme que marcou bastante o assunto tratado foi A Ameaça que Veio do Espaço, em que mostra um grupo de alienígenas que se transforma em formas humanóides de pessoas do vilarejo onde a nave espacial caiu para conseguir materiais para reparar o transporte. Por se passarem por outra pessoa, carregavam uma atmosfera estranha, perceptível às pessoas mais próximas. A possessão de corpos era um medo insensato, mas lógico dentro do contexto, pois metaforizava a espionagem, por exemplo. Era a incerteza quanto à identidade do vizinho. Mesmo que de maneira muito menos desenvolvida nesse filme, foi o precursor desse tema.






O Monstro do Ártico e O Emissário do Outro Mundo são dois filmes que falam sobre o ataque como forma de sobrevivência. No primeiro, após um E.T. e sua nave serem encontrados congelados, ele volta à vida e começa a matar para alimentar sua cria com o sangue humano. Filme arquétipo da paranóia humana quanto à invasão do seres espaciais. No segundo, alienígena vem para a Terra em busca de sangue humano para salvar sua raça da extinção após uma guerra nuclear. Em O Emissário do outro Mundo, duas preocupações se fundem: ataque alienígena e guerra nuclear. 


A paranóia desses filmes, porém, não reflete o medo ilógico de invasão alienígena pelo puro prazer da destruição, sem motivos aparentes. A Bolha é um filme síntese dessa visão. Lançado no verão de 1958, ele trata de um monólito espacial que cai na Terra e se abre, liberando uma gosma rosa. A gosma se funde com elementos da natureza, e como um ácido corrói a carne humana. A bolha entra num processo de expansão tão grande que engole pessoas e vai destruindo as localidades da cidade por onde passa.
Pergunto: qual o motivo de tanto aniquilamento? Nenhum. Esse ser interplanetário não demonstra nenhum senso crítico ou motivação, tanto que nem forma tem. Era muito comum vermos alienígenas 


com duas formas: a humanóide, geralmente dotado clip_image004de inteligência, motivações e pensamento lógico; a bestial, geralmente, um ser feroz e selvagem, bruto e desprovido da razão, que ataca simples e puramente, seja amórfica – como A Bolha –, ou seja aparentando um animal sanguinário.
Outros filmes que versam sobre essa temática são It: The Terror from Outer SpaceIt! The Terror from Beyond the SpaceInvasion of the Saucer Men e O Ataque da Mulher de 15 Metros. Os dois primeiros falam de seres interplanetários – no segundo, marcianos – que matam tripulantes de uma missão terráquea em determinado planeta, e tornam-se passageiros clandestinos na missão de resgate. O terror começa por aí, na própria destruição da nave. O terceiro aborda um alienígena que foi atropelado por dois estudantes e como efeito colateral, um olho lhe cresce no meio da cara. A perseguição aos seus malfeitores se inicia, e nada que se depara com ele permanece vivo. Já o quarto, O Ataque da Mulher de 15 Metros, tem um plot cômico, mesmo que seja rodeado pela ficção científica e apresente ameaças à humanidade. Uma mulher rica após contato com um alienígena e sua radiação cresce até a altura de 15 metros e resolve se vingar de todos que lhe causaram algum mal, principalmente do marido que a traía. Misturando também dois medos gerais da população – aliens e radiação -, foge do 














padrão por apresentar uma história simples do clip_image005desejo humano de não ser ignorado e se tornar notável a ponto de vingança.
A invasão extraterrestre era talvez a temática mais comum dentre os filmes que falam de alienígenas. A invasão como dominação, objetivando destruir a Terra ou seus habitantes para obtenção de controle do status intergaláctico, ou para escravização.
Guerra dos Mundos, baseado na obra de H.G. Wells, é o mais famoso. Mesmo tendo uma produção relativamente superior a dos outros filmes, ainda assim é uma sub-produção da Paramount. Grandes máquinas e naves espaciais aportam na Califórnia, destruindo tudo que se encontra a suas frentes, dominando humanos ou destruindo-os. Ninguém deve sobreviver. Talvez, como os acima mencionados, eles não tenham um propósito claro de invasão à parte da destruição, porém, como vindos em maior número e com melhor aparato militar, visam a uma destruição em massa, ou seja, ter o controle do planeta e/ou de seus seres.
A Guerra dos Planetas, por sua vez, vê um objetivo na dominação da Terra. Uma guerra interplanetária faz com que um planeta quase completamente destruído por ela queira mudar seu habitat natural para nosso planeta, por conseguinte, destruir-nos.
Pela proximidade e desconhecimento em relação a Marte, era comum ser o antro desses devastadores e invasores. Não só em Guerra dos Mundos, como também em The Day Mars Invaded Earth. Ambos tratam de invasões dominadoras de marcianos na Terra. Outras formas de invasões também se deram, como por indistintos alienígenas – ameaça não localizada, ou seja, não há um inimigo comum; lógica da Guerra Fria? -, como em It Conquered the World. Até monólitos já foram objeto de invasão em massa no nosso planeta. Em The Monolith Monsters, pedras espaciais, ao entrar em contato com a água doce, começa e se multiplicar e se alastrar pela pequena cidade, destruindo tudo ao seu alcance.
A forma mais avançada de dominação alcançada talvez – e o auge da paranóia na invasão alienígena – é o uso de terráqueos como hospedeiros para a conquista do planeta. Talvez isso tenha feito com que um filme em particular dessa era tenha sobrevivido tanto tempo, ganhado refilmagens e ainda se tornado um dos marcos do cinema. Vampiros de Almas é o filme mais emblemático de toda ficção científica B. Feito em 1956, o filme não é o primeiro a falar de hospedeiros humanos, mas o que melhor falou.
Ao voltar de uma convenção médica, Doutor Bennell se depara com estranhos fenômenos, como pessoas que estavam desesperadas atrás dele durante a convenção agora não querem mais nada, e como pessoas que dizem que uma certa pessoa da sua família não é mais essa pessoa, que um impostor tomara seu lugar. Aos poucos ele descobre que uma espécie de planta, em forma de casulo, vindo do espaço, rouba a identidade das pessoas fisicamente próximas. Primeiro, uma massa amorfa sai desse casulo, depois se transforma num corpo sem identidade. O último passo vem quando a pessoa em questão está dormindo, pois é quando esse ser absorve a identidade e memória, transformando-se nela.
Na busca pela explicação, Doutor Bennell afirma: “Tanta coisa foi descoberta nos últimos anos que tudo é possível. Talvez seja o resultado da radiação atômica, ou de uma organização alienígena, uma mutação, ou algo do gênero...”.


Em Vampiros de Almas, a temática da possessão de corpos, iniciada com A Ameaça que Veio do Espaço, alcança seu auge. Vampiros de Almas trata da paranóia completa, em que não sabemos nem mais quem é nosso pai. Estamos sozinhos no mundo, já que não se pode confiar nem no ser mais próximo de nós. Contado com flash-back, têm-no como louco, pois Bennell é o único que consegue escapar. Momentos antes de ser levado para o manicômio, um acidente mostra a realidade dos casulos, mas será que isso foi suficiente para criar confiança? Quem disse que Bennell ou os próprios médicos não são mais um deles?

Terror que Mata
 e The Beast with a Million Eyes são predecessores de Vampiros de Almas. O primeiro fala explicitamente em hospedeiro. Uma missão espacial de três tripulantes volta com apenas um, beirando a morte. Aos poucos ele se metamorfoseia num ser bestial que destrói e mata. O superior Doutor Quartermass descobre que ele está sendo usado como hospedeiro de um ser alienígena, e que visa à destruição. Já o segundo, usa o ser humano como hospedeiro por invadir suas mentes e usá-las para o assassinato, causando um grande caos.
Seja qual for a temática principal desses filmes de aliens, o importante é notar a paranóia assumida pela invasão bruta do desconhecido, ou pelo caos que a falta de conhecimento e confiança causa. Um diálogo de Vampiros da Almas exemplifica bem isso, quanto questionado sobre a veracidade da argumentação de que o tio não é mais o tio e a mãe não é mais a mãe:
“ - [É] um tipo de estranha neurose contagiosa. Uma histeria em massa. Pode-se alastrar pela cidade.
- Qual a causa?
- Preocupação com o mundo, talvez.”
Por Gabriel Carneiro

Filmografia citada:
Ameaça que Veio do Espaço, A (It Came From Outer Space, 1953, Dir.: Jack Arnold)
Ataque da Mulher de 15 Metros, O (Attack of the 50 foot woman, 1958, Dir.: Nathan Juran)
Beast with a Million Eyes, The (1955, Dir.: David Kramarsky & Lou Place)
Bolha, A (The Blob, 1958, Dir.: Irvin S. Yeaworth Jr.)
Day Mars Invaded Earth, The (1963, Dir.: Maury Dexter)
Dia em que a Terra Parou, O (The Day the Earth stood still, 1951, Dir.: Robert Wise)
Emissário de Outro Mundo, O (Not of this Earth, 1957, Dir.: Roger Corman)
Guerra dos Mundos (War of the Worlds, 1953, Dir.: George Pal)
Guerra dos Planetas, A (This Island Earth, 1955, Dir.: Joseph M. Newman)
Invasion of the Saucer Men (1957, Dir.: Edward L. Cahn)
It Conquered the World (1956, Dir.: Roger Corman)
It! The Terror from Beyond the Space (1958, Dir.: Edward L. Cahn)
It: The Terror from Outer Space (1953, Dir.: Edward L. Cahn)
Monolith Monsters, The (1957, Dir.: John Sherwood)
Monstro do Ártico, O (The Thing from Another World, 1951, Dir.: Christian Nyby)
Terror que Mata (The Quartermass Xperiment, 1955, Dir.: Val Guest)
Vampiros de Almas (Invasion of the Body Snatchers, 1956, Dir.: Don Siegel)



O Incrível Homem que Encolheu
A influência da Guerra Fria na ficção científica B
O efeito ciência

Se alienígenas não estavam à nossa procura, se eles não nos ameaçavam, era o próprio homem que o fazia. O militarismo e a corrida armamentista criaram a bomba atômica, e conseqüentemente, a radiação atômica. Se má manipulada, se usada num experimento e as coisas fugissem do controle, os efeitos seriam desastrosos. Algo precisaria ser feito para impedir uma maior histeria coletiva.
Não só homens da ciência, mas qualquer pessoa poderia impedir esse caos de se alastrar, às vezes o próprio mutante ou causador poderia fazê-lo. O importante era que fosse feito. Não faziam necessariamente mal aos outros, às vezes a radiação só destruía a vida de um homem. A questão era mostrar como a ciência estava progredindo. Questionavam se aquilo era de fato um avanço para humanidade, se todas aquelas descobertas científicas valiam mesmo a pena.
Separo em três temas como a ciência afetava a humanidade, geralmente de forma negativa: animais que tinham sua estrutura mudada pela radiação; seres mutantes pela radiação que causavam mal às pessoas e seres mutantes pela ciência que estavam condenados à destruição por si sós.

O Mundo em Perigo e Tarântula
Dois filmes são grandes exemplos do primeiro caso. Filmes de qualidade artística, que mostravam pequeninos seres após o contato com a radiação ou drogas. O Mundo em Perigo trata da conseqüência de testes nucleares no deserto. O efeito causado em insetos, no caso, formigas. Dezenas de formigas gigantes se espalhando pelo sudoeste americano causando pânico e terror nas cidades por onde elas passavam. Já Tarântula trata de um aracnídeo gigante, um apenas, porém enorme e mortífero. Num laboratório, um cientista faz experimentos com um nutriente especial, criado para facilitar a fome mundial que viria do crescimento populacional (visão malthusiana da realidade). Além de diversos animais, ele usa o nutriente com humanos, e o efeito é mortífero. Uma das cobaias se rebela contra ele, e lhe aplica o soro com o nutriente. Durante o combate entre ambos, o laboratório é destruído, e uma tarântula foge. Seu crescimento é progressivo, e quanto mais se alimenta, maior fica, destruindo a cidade e as pessoas.

O Monstro Sanguinário
Em O Monstro Sanguinário temos um dos filmes que melhor exemplificam essa era. Não apenas pela história, mas pelos diálogos. Na trajetória do professor e cientista Donald Blake, uma descoberta fascinante lhe é permitida. Um peixe primitivo é levado à universidade para ele estudar, porém o seu sangue fora contaminado com raios gama para preservação. Esse sangue, ao entrar em contato com o organismo de seres atuais, causa um retrocesso, devolvendo-os à sua forma primitiva. Doutor Blake entra em contato com o sangue e se transforma num monstro instintivo assassino. Fazendo experimentos, descobre ser a causa de tais mortes.
Duas reflexões são trazidas dentro do contexto do filme, quanto ao futuro da humanidade:
“Às vezes me preocupo... A não ser que aprendamos a controlar os instintos que herdamos de nossos ancestrais primatas, a humanidade está condenada”.
“Depois de um milhão de anos subindo a escada evolucionária, a maior descoberta do homem é uma maneira de como desfazer suas conquistas e retornar ao estágio de selvageria. A maior tentação de nosso tempo: como deixar a besta triunfar sobre o inquisidor pela verdade”.
A questão da mutação também é tratada em Day the World Ended, sobre um grupo de pessoas que, após uma guerra nuclear, tem de enfrentar um ser mutante pelas suas vidas. O meio aqui é a fatídica guerra nuclear, embrião para uma raça de não-humanos aterrorizadores.
A ciência também era capaz de prejudicar um único homem, seja ele mesmo como objeto dos efeitos colaterais, seja um outro qualquer. A Mosca da Cabeça Branca traz um quê de Franz Kafka, ao mostrar um homem metamorfoseado em inseto. Ele faz experimentos com um teletransportador. A máquina desmaterializa o teletransportado de um lado e o reagrupa do outro. Porém, num experimento consigo mesmo, o criador não percebe a presença de uma mosca dentro da máquina; suas células então se mutam, e ele se transforma num homem-mosca. A Mulher Vespa aborda a história de uma empresária de cosméticos que descobre que enzimas de vespa rejuvenesceriam-na. Ela, então, resolve aplicar as enzimas em si, e se transforma na mutante mulher-vespa. Outro exemplo é O Cérebro que não Queria Morrer, em que, após um acidente de carro, um cientista se depara com a quase morte de sua namorada. Convicto que pode salvá-la, mesmo que seu corpo tenha sofrido falência múltipla, ele retira sua cabeça do corpo, pretendendo implantar em outro corpo com sua nova fórmula para evitar rejeição de tecidos. Ao acordar, ela é uma cabeça apenas, querendo a morte, e não um corpo qualquer de uma mulher que seria por ele morta.
Dois filmes se destacaram nesse contexto. Ambos hoje grandes nomes da ficção, cultuados pelo seu caráter aterrador e filosófico. Eles são O Incrível Homem que Encolheu e O Homem dos Olhos de Raio-X.
Em O Incrível Homem que Encolheu, Scott Carey está passeando de barco quando uma nuvem brilhante de radiação o atinge. A partir de então, ele começa a sofrer mudanças físicas. Está perdendo peso, suas roupas estão mais folgadas. Parece estar mais baixo. Questiona o médico, ele diz que é normal com a idade. Há um fade out, e corta-se para a cena em que Carey, já bem menor, discute com a esposa. Ele irá diminuir progressivamente, até se tornar parte do infinitésimo. Os principais problemas do homenzinho surgem quando um tirano gato entra em seu abrigo, uma casa de bonecas, e vê nele um ótimo aperitivo. Em sua fuga é abandonado, machuca-se; está agora num ambiente hostil, o porão. O uso do porão é sábio; o porão é úmido, sujo, pouco visitado, onde bichos podem proliferar - um lugar caótico - ainda mais para alguém de poucos centímetros. Uma pequena aranha lhe causa grandes transtornos, armando-se contra o pequeno ser apavorado.
A capacidade de criação do filme reside justamente nessa habilidade em contrapor mundos tão distintos, o nosso e o dos seres minúsculos. No discurso final, o questionamento de suas virtudes, de sua existência e de sua pequenez não o ludibria, e no infinito encontra aquilo que lhe é fundamental, o suplício de uma alma sem esperanças. Em sua divagação, pondera a eternidade e a infinidade, sob a ótica mais singela possível, sem pretensões e com sensibilidade.

O Homem dos Olhos de Raio-X
Em O Homem com Olhos de Raio-X, um médico tem um objetivo: expandir sua visão ao máximo. Seu argumento: só vemos 10% da capacidade. Para isso desenvolve um elixir chamado X, que aguça a visão, permitindo que tenha, assim, um alcance maior. Ele começa a experimentar em si mesmo, e a droga tem efeito cumulativo. Cada vez mais, ele enxerga através das coisas, funcionando como uma visão de raio-x. Acaba, por acidente, assassinando alguém e é obrigado a fugir. Porém a droga torna-se um martírio. A luz é muito forte e ele não consegue suportá-la por muito tempo. O deleite inicial de poder ver mulheres nuas é substituído pelo pavor de fechar os olhos e não conseguir mais ver a escuridão. Ao final, arrancando seus olhos, já completamente enegrecidos, ele se liberta de seu maior pesadelo, provindo do âmago de sua ciência, de sua criação.
Filmes assim mostram como a ciência da época julgava-se divina, capaz de criar e destruir o que bem entendesse.
Por Gabriel Carneiro

Filmografia citada:
Cérebro que Não Queria Morrer, O (The Brain that Wouldn’t Die, 1962, Dir.: Joseph Green)
Day the World Ended (1955, Dir.: Roger Corman)
Homem dos Olhos de Raio-X, O (X, 1963, Dir.: Roger Corman)
Incrível Homem que Encolheu, O (The Incredible Shrinking Man, 1957, Dir.: Jack Arnold)
Monstro Sanguinário, O (Monster on the Campus, 1958, Dir.: Jack Arnold)
Mosca da Cabeça Branca, A (The Fly, 1958, Dir.: Kurt Neumann)
Mulher Vespa, A (The Wasp Woman, 1959, Dir.: Roger Corman)
Mundo em Perigo, O (Them!, 1954, Dir.: Gordon Douglas)
Tarântula (Tarantula, 1955, Dir.: Jack Arnold)


A influência da Guerra Fria no cinema B
Godzillas e afins
“Começamos a aprender sobre a água e seus segredos há pouco e ainda engatinhamos na descoberta do espaço. Não descartamos totalmente a possibilidade de haver alguma forma de vida em outro planeta. Por que não haveria uma forma de vida totalmente diferente num mundo em que sabemos que está habitado por milhões de criaturas vivas?”: frase que disseca a exploração no mundo. A questão de mal conhecermos pouco a Terra dava vazão à incerteza quanto ao espaço. Tal dizer é proferido no filme O Monstro da Lagoa Negra, que aborda uma equipe de cientistas que vêm para a parte brasileira da Amazônia e descobrem um ser de características pré-históricas, meio homem, meio peixe, de força descomunal. A Lagoa Negra do título é um poço de sedimentos, caracterizado como paradisíaco, mas que conserva seres de outras eras.

O confronto com o desconhecido era também abordado através de seres não-humanos e não-civilizados (concepção vigente). Seres selvagens, brutos, que mesmo que vivessem em sociedade, eram incapazes de sensibilidade. A Revanche do Monstro, continuação de O Monstro da Lagoa Negra, trata da mesma criatura, dessa vez capturada e levada para os EUA. The Mole People fala de uma sociedade de extrema sensibilidade à luz e de seus escravos, os homens-toupeiras. Ambos grupos vivem a quilômetros de profundidade na terra, sem contato com nossa atmosfera. Um grupo de pesquisadores acaba se defrontando com eles e tem grandes problemas para saírem de lá.
Com a sensação do filme japonês Godzilla, que trata de um lagarto gigante acordado pela bomba atômica e começa a destruir tudo, os americanos não perderam tempo. Isso mostra que desde aquela época Hollywood não deixava uma oportunidade ganhar dinheiro escapar. Hoje há muitas refilmagens de terrores asiáticos, e filmes como O Monstro que Desafiou o Mundo e Gorgo provam que isso já é 

um procedimento padrão. Ambos clip_image003tratam de super-seres, monstros derivados de lagartos, com enorme estatura, que são despertados por algum motivo em particular e destroem tudo a sua volta.
Quanto a Gorgo, há uma curiosidade quanto à sua concepção. Diz-se que originalmente não haveria interferência militar e não haveria uso de armas, pois, segundo o diretor, o monstro seria destruído de qualquer jeito. Porém os produtores vetaram essa idéia, e armas foram inclusas. (ADOROCINEMA.COM). Curiosidade bem interessante na lógica militar da Guerra Fria.

O monstro dos efeitos especiais
Um grande colaborador para os filmes B de ficção científica foi o escultor, miniaturista e
animador Ray Harryhausen. Seus efeitos especiais eram revolucionários para época, e dotavam de um grande efeito artístico. Com sua participação na equipe, os monstros não eram bonecos com cordinhas penduradas ou pessoas fantasiadas. Praticante assíduo da arte do stop-motion, criada por Willis O’Brien, seu mestre, em King Kong, ele fazia diversos efeitos dessa maneira. O stop-motion é a técnica de filmar a cada quadro bonecos (nesse caso, de massinha), para criar movimento. Para aumentarem os monstros e deixarem-nos em diferente proporção das cenas de pessoas, ele usava oRear Projection. Com essas duas técnicas, criou fascinantes histórias durante mais de 30 anos
Harryhausen fez os efeitos de, pelo menos, quatro grandes filmes simbólicos da Era de ouro do Filme B: O Monstro do MarO Monstro do Mar RevoltoA Invasão dos Discos Voadores e Vinte Milhões de Milhas da Terra. O primeiro trata de um dinossauro que acorda com teste nucleares, apareça na superfície terrestre e mate deliberadamente (prenúncio de Godzilla). O segundo aborda um polvo gigante de seis patas – Harryhausen só pode filmá-lo dessa maneira -, que ataca São Francisco. O terceiro fala de uma invasão alienígena com intuito de dominação mundial, e o quarto de um homem de Vênus que chega aqui por acidente, cresce assustadoramente e aterroriza a cidade de Roma.

Os anos em que a Terra parou

Os medos da década de 50 nunca foram tão bem refletidos no cinema quanto nessas ficções, feitas por homens corajosos, com pouquíssimo dinheiro e recursos. A paranóia e a angústia de um mundo de transformações, dividido em dois pólos opostos que se confrontavam e se ameaçavam destruir. Alienígenas, seres das entranhas da Terra, seres mutantes eram medos, e metáforas.
Metáforas de incertezas quanto ao futuro, quanto à capacidade do homem avançar tanto na ciência a ponto de explorar o espaço e de aniquilar a humanidade, criando armas de destruição em massa. Fato evidenciado nesses filmes feitos com intuito de divertir, mas que dizem muito do período histórico. Um exemplo disso são os protagonistas, geralmente médicos – que, se não são protagonistas, são sempre procurados como fonte de confiança na ciência e nos enigmas do mundo – ou cientistas. São pessoas fortemente ligadas à razão, ao mundo da experimentação, desbravadores dos mistérios mundiais e espaciais. Há sempre também a interferência da polícia ou do exército, símbolos norte-americanos de bravura, sempre com o intuito de proteger a população. As armas são colocadas como destruidoras, seja para o mal - aquelas que visam à destruição de alguma forma da humanidade -, seja para o bem – aquelas que destroem os causadores de caos.
Também se vislumbra o fato da população heróica, pois a maioria dos eventos ocorre em cidades pequenas, com sua tradicional população local, em que todos se conhecem. Há sempre o herói – geralmente médico ou cientista – que confronta o perigo maior em nome do bem da nação estadunidense.
Dentre as diversas produções realizadas na época, algumas foram abordadas aqui. Muitas de qualidade duvidosa, seja pela pouca engenhosidade do diretor ou da equipe. Mas não se pode negar que, dentro dessas produções de geralmente má qualidade, surgiram filmes, cujo aspecto artístico e visionário fizeram delas obras-primas do cinema. Filmes de diretores-autores como Jack Arnold, Roger Corman, Don Siegel, Robert Wise e alguns outros entraram para história do cinema. Se não foi por algumas dessas singelas obras B, foi por algo a vir na carreira. Siegel se enveredou para o cinema policial e faroeste, realizando várias parcerias com Clint Eastwood, seja nos seus westerns, seja nos filmes policiais. Wise ganhou quatro Oscar por dois musicais que também fizeram história: Amor, Sublime Amor e A Noviça Rebelde. Corman e Arnold sempre se mantiveram na esfera da produção B como estilo de vida e de cinema
Certamente, filmes como O Incrível Homem que EncolheuO Monstro SanguinárioVampiros de AlmasO Homem dos Olhos de Raio-X, entre outros, nunca deixarão de fazer história e contar de um período, já relativamente longínquo, que foi a Guerra Fria.
Por Gabriel Carneiro

Filmografia citada:
A Vinte Milhões de Milhas da Terra (20 Million Miles to Earth, 1957, Dir.: Nathan Juran)
Amor, Sublime Amor (West Side Story, 1961, Robert Wise & Jerome Robbins)
Godzilla (Gojira, 1954, Dir.: Ishirô Honda)
Gorgo (1960, Dir.: Eugène Lourié)
Homem dos Olhos de Raio-X, O (X, 1963, Dir.: Roger Corman)
Incrível Homem que Encolheu, O (The Incredible Shrinking Man, 1957, Dir.: Jack Arnold)
Invasão dos Discos Voadores, A (Earth vs. the Flying Saucers, 1956, Dir.: Fred F. Sears)
King Kong (1933, Dir.: Merian C. Cooper & Ernest B. Schoedsack)
Mole People, The (1956, Dir.: Virgil Vogel)
Monstro da Lagoa Negra, O (Creature from the Black Lagoon, 1954, Dir.: Jack Arnold)
Monstro do Mar, O (The Beast from 20,000 Fathoms, 1953, Dir.: Eugène Lourié)
Monstro do Mar Revolto, O (It came from beneath the Sea, 1955, Dir.: Robert Gordon)
Monstro que Desafiou o Mundo, O (The Monster that Challegend the World, 1957, Dir.: Arnold Laven)
Monstro Sanguinário, O (Monster on the Campus, 1958, Dir.: Jack Arnold)
Noviça Rebelde, A (The Sound of Music, 1965, Robert Wise)
Revanche do Monstro, A (Revenge of the Creature, 1955, Dir.: Jack Arnold)
Vampiros de Alma (Invasion of the Body Snatchers, 1956, Dir.: Don Siegel)


FONTE: REVISTA ZIGGUevista Zingu!

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